Publicado em: 17/04/2015

Essa conquista representa a ampliação dos mercados e o fortalecimento da cadeia produtiva

O Paraná se prepara hoje para alcançar o status internacional de área livre de peste suína clássica e traça estratégias para que a certificação seja aprovada pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) até maio do ano que vem. Essa conquista representa a ampliação dos mercados para a suinocultura brasileira e o fortalecimento da cadeia produtiva, garantindo investimentos ao setor. Além do Paraná, outros 12 estados e o Distrito Federal tentam se adequar para que o certificado internacional seja alcançado. “Em setembro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento encaminha a solicitação à OIE, que apresentará sua análise somente em 2016. Se o Paraná receber a certificação internacional de área livre de peste suína clássica, será um grande passo para os produtores e representa uma vitória à suinocultura paranaense, pois haverá um controle muito maior do produto. O status internacional possibilita também uma barganha melhor para negociar com o mundo”, relata o presidente da Associação Paranaense de Suinocultores, Jacir Dariva. O Estado ampliará a equipe de vigilância sanitária, nomeando até maio deste ano 169 novos profissionais, além da adequação de 23 barreiras físicas na divisa com São Paulo. A certificação internacional para área livre de febre aftosa agora também é prioridade do Estado. Segundo a APS, todas as providências foram tomadas para que até 2017 o Paraná receba da OIE mais esse status.


Números da Suinocultura no Brasil


- Brasil é o 4º maior produtor mundial de carne suína


- Mais de 40 mil produtores em todo o País


-1 milhão de empregos na cadeia


- 1,6 milhão de matrizes


- 2014: 3,4 milhões de toneladas produzidas


- 7% do valor bruto da produção pecuária


- 1,6 milhão de dólares exportados


- R$ 12,2 bilhões de valor bruto da produção em 2014


(Marina Kessler)

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